domingo, 14 de dezembro de 2008

QUINTA-FEIRA - 24 DE ABRIL (manhã)





Visitamos os Gêiseres del Tatio. Acordamos de madrugada, já que o trajeto até os Gêiseres, de 99km, é percorrido em duas horas, em uma estrada bastante ruim (portanto, melhor fazer o passeio oferecido pelas inúmeras agências de turismo locais). Negociamos o passeio a 16.500 pesos por pessoa (aprox. 66 reais), mais o custo de entrada no parque, de 3.500 pesos (ou 15 reais). Na saída, ainda na pousada, conhecemos nossos parceiros naquela viagem, um animado grupo de motociclistas de Foz do Iguaçú (Motociclistas Condores - aliás, um belo trocadilho "com dor", hehehe), que se mostraram ótimas companhias para o passeio. Bastante agasalhados, seguimos a jornada, que se faz em uma estrada muito ruim, aos solavancos, e confesso que alí foi a primeira vez na viagem que fiquei um tanto enjoado, menos em função da altitude, mas devido ao "sufocamento" dentro do veículo (uma van), que tem que viajar com os vidros fechados não apenas pelo o frio, mas pela poeira terrível que, mesmo assim, adentra ao carro.
Após sacolejar por pouco mais de duas horas, chegamos ao local, onde pudemos aferir no termômetro uma temperatura de 8 graus NEGATIVOS. O dia amanhecia, e é neste horário que se vê com maior exatidão o que são os famosos Geysers del Tatio...

O local se encontra à 4.320m acima do nível do mar, e é na verdade o cume de um vulcão extinto, de onde saem jatos de vapor e água fervente, através das fissuras da crota terrestre. A água é aquecida pelas rochas vulcânicas quentes, e chegam a atingir 85°C. É curioso observar os guias cozinhando ovos dentro das fendas. O frio é intenso, e é aconselhavel a utilização de roupas impermeáveis, pois caso suas roupas ficarem úmidas com o vapor proveniente do Gêiser, a sensação térmica piora, e muito.

Ainda dentro do parque, pode-se visitar uma área com piscinas termais, onde a água aquecida faz um contraponto ao frio impiedoso, e permite aos turistas um "agradável" banho (hahaha... "bom" mesmo é tirar a roupa para entrar na água, ou então aquele intervalo entre o sair da água, secar o corpo, e vestir a roupa aquecida novamente.... comigo nããããoooooo...). Mas, para deixar nossa marca brasileira no local, Alessandro topou a aventura.. e gostou - ao menos foi o que ele nos falou... hehehe). Outro detalhe é a desenvoltura como os(as) europeus(eias) "trocam" de roupa perante os olhos de todos os seus semelhantes presentes no local... parece até que estão sozinhos, na intimidade do seu banheiro.. hehehe... Mas vejam bem, melhor não considerar isso como atração, a não ser que vc seja o tipo de pessoa que adora tomar sustos... kkkkkkkkkkk.

No caminho de volta, visita-se o povoado de Machuca. Eu, na verdade, chamaria o local de "despovoado", uma vez que não mais do que 10 ou 15 pessoas habitam o local. Parada estratégica para provar um delicioso churrasco de carne de lhama. Sim, delicioso mesmo, do tipo churrasquinho de gato (fiz a experiência de chamar alguns gatos que existiam no local por lhama, para ver se algum atendia, mas parece que a carne que comemos pertencia mesmo ao animal enovelado e de pescoço comprido).

Assim, bem servidos, retornamos à San Pedro, sem qualquer inconveniente, após um belo passeio.

2 comentários:

Anônimo disse...

Carne de lhamas? Coitadas! E coitados dos europeus, rs!! Muito bom o blog, parabéns!

Ana

4amigos disse...

Agradeço o elogio, valeu....