quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Domingo - 20 de Abril



Logo de manhã pegamos estrada em direção à próxima parada. Optamos por não visitar as famosas cidades de Valparaíso e Viña del Mar, uma vez que esses locais se destacam por serem balneários (praias), ou alguém tem alguma dúvida de que se o objetivo fosse visitar praias, o melhor seria permanecer no Brasil??? Bem, mas, é claro, não poderíamos deixar de conhecer, ou, como diríamos, molhar nossos corpos no Oceano Pacífico, nem de apreciar o Pôr do Sol em um oceano do oriente. Assim, planejamos a viagem de forma a passarmos a tarde e a noite na cidade litorânea de La Serena, bem ao norte de Santiago, já no caminho do Atacama. Facilmente localizamos a saída da capital chilena, ajudados pelo fato de ser domingo de manhã, sem aquele trânsito infernal que poderia dificultar a identificação das ruas corretas. A viagem até La Serena segue pela Ruta 5, a famosa Ruta Panamericana, uma vez que ela conecta o extremo sul do Chile, nas geleiras, até a América Central, passando por diversos países sul-americanos. As estradas são ótimas, embora os pedágios e a gasolina sejam mais caros do que na Argentina. Neste primeiro trecho, gastamos quase que a mesma quantia no pedágio do que o gasto com combustível. O litro da gasolina, de boa qualidade, custava próximo a $570 pesos chilenos, o equivalente a R$ 2,30. Mas lembre-se de que o rendimento do carro aumenta em aproximadamente 10%, devido a qualidade do combustível, isento de misturas. Para chegar a La Serena percorremos 581Km, em um trajeto que durou pouco mais de 5 horas, chegando na cidade às 12:30h. Durante a viagem, tivemos nosso primeiro contato visual com o Pacífico, outro ponto alto do nosso passeio, já que a Rodovia margeia o oceano durante uma grande parte do trajeto.
Chegamos, e fomos de pronto à praia. Até tínhamos planos de nos banharmos, mas, o tempo estava encoberto, o mar não era limpo (nem a areia), e a água bastante fria. Optamos por procurar um restaurante (nos quais tomamos um susto, visto o preço exorbitante cobrados pelos frutos do mar, em uma cidade litorânea), e aproveitamos um bom almoço em restaurante à beira-mar.
Nos instalamos em uma cabana de um complexo para “veranistas”, cuidadas por um sujeito simpático, chamado Pedro, e fomos curtir o pôr do sol do Pacífico, que foi magnífico, e proporcionou belíssimas fotos. À noite na cabana, jantamos uma deliciosa pizza e, para ser um pouco diferente, tomamos um bom vinho (hehe), antes de cairmos na cama, embaixo de “alguns” cobertores, visto que a temperatura caiu drasticamente naquele dia.

2 comentários:

Unknown disse...

muito lindo todo esse visual, essas paisagens. tenho vontade de conhecer lugares assim.
beeijo

Anônimo disse...

Parabéns pela viagem, muito inspirador!

Como disse Amyr Klink “Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”